Blog das 7friends4ever Adriana, Andréa, Denise, Gabi, Izabel, Larissa e Paty.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mulheres Celtas...

As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros, e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães. A primeira lição era:

1.."Ama teu homem e o segue,mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade".

2.. Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.

3.. Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? Jamais permita que seus olhos derramem por alguém que nunca fará você sorrir.

4.. Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito - por que mantê-lo aprisionado?

5.. Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.

6.. Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.

7.. Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.

8.. Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.

9.. Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu.

10.. Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

11.. Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

12.. Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.

13.. Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.

14.. Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la.

15.. Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.

16.. Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você.

17.. E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER.

oie!!!!!!!!!

Amigas,

Acessem:
http://gabicrazylittlething.blogspot.com/

Tá munitchinhu! Nhamiiii!

Saudades não se esqueçam de nossa festinha sábado, 'cause GiRlS jUsT WaNnA hAvE fUn!!!

beijuuuuuuuuus

Gabi i3

sábado, 25 de julho de 2009

ODEIO CORRENTES ò.Ó

MUITO OBRIGADO PELAS 4512 CORRENTES ENVIADAS ATÉ AGORA NESTE ANO!GRAÇAS A ELAS TOMEI ALGUMAS ATITUDES QUE MUDARAM MINHA VIDA:

1. JÁ NÃO SACO DINHEIRO EM CAIXA ELETRÔNICO PORQUE VÃO ME COLAR UM ADESIVO AMARELO E QUANDO EU DOBRAR A ESQUINA VÃO ME ROUBAR.
2. JÁ NÃO TOMO COCA-COLA DEPOIS QUE ME AVISARAM QUE UM CARA CAIU NO TANQUE DA FÁBRICA E FICOU TOTALMENTE CORROÍDO.
3. NÃO VOU AO CINEMA COM MEDO DE SENTAR NUMA AGULHA CONTAMINADA COM O VÍRUS DA AIDS.
4. TÔ COM UMA INHACA DE GAMBÁ PORQUE DESODORANTE CAUSA CÂNCER DE MAMA.
5. NÃO ESTACIONO O CARRO EM SHOPPING CENTER COM MEDO DE CHEIRAR PERFUME E SER SEQÜESTRADO E VIOLENTADO.
6. NÃO ATENDO CELULAR COM MEDO QUE ALGUÉM PEÇA PARA DIGITAR 55533216450123=T4RH2 E EU TENHA QUE PAGAR UMA FORTUNA DE LIGAÇÃO PARA O IRÃ.
7. NÃO COMO MAIS BIG MAC POIS É TUDO FEITO COM CARNE DE MINHOCA, CARNE DE HAMBÚRGUER COM ANABOLIZANTE!
8. NÃO COMO MAIS CARNE DE FRANGO, POIS OS FRANGOS FORAM ALTERADOS GENETICAMENTE E TÊM SEIS ASAS, OITO COXAS E NÃO TÊM BICO, PENAS NEM CABEÇA.
9. NÃO SAIO COM MAIS NINGUÉM PORQUE TENHO MEDO DE ACORDAR NA BANHEIRA CHEIA DE GELO E SEM MEUS RINS.1
0. REFRIGERANTE EM LATA, NEM PENSAR !! TENHO MEDO DE ENCONTRAR O DEDO DAQUELE MALUCO LÁ DE CIMA OU ENTÃO MORRER DA MIJADA DO RATO.
11. NÃO TENHO MAIS NENHUM TOSTÃO POIS DOEI TUDO PARA A CAMPANHA EM PROL DA OPERAÇÃO DA NILDINHA, QUE É UMA MENINA QUE PRECISA FAZER UMA OPERAÇÃO URGENTE, POIS SÓ TEM MAIS DOIS MESES DE VIDA - DESDE 1993.
12. ESCREVI EM NOTAS DE R $1,00 UMA MENSAGEM PARA A NOSSA SENHORA DA FRIEIRA, PARA ME DAR MUITO DINHEIRO, E ACABEI PERDENDO UMAS 20 NOTAS POIS EU ESCREVI DEMAIS.
13. ESTE MÊS DEVO RECEBER O MEU CELULAR ERICSSON, POR TER REPASSADO OS E-MAILS PARA 2366 AMIGOS, E MÊS QUE VEM RECEBO OS U$1000 DA AOL, ALÉM DOS PRÊMIOS DA NESTLÉ.
14. NÃO BEBO MAIS REFRIGERANTE KUAT, POIS ELE TEM UMA SUBSTÂNCIA QUE CAUSA CÂNCER.
15. ESTOU ME DESLIGANDO DO ORKUT, POIS ELE PASSARÁ A SER PAGO SE EU NÃO ATUALIZAR MEU PERFIL IMEDIATAMENTE (ISSO JA HÁ UM ANO MAIS OU MENOS) E ENVIAR O AVISO PARA TODOS OS MEUS AMIGOS, E SE EU NÃO FIZER ISSO CADA VEZ QUE EU CLICAR NO MENU INICIAR DO MEU PC A TELA VAI FICAR PISCANDO, MUDANDO DE COR E O MEU MONITOR VAI SAIR DANÇANDO LAMBADA ATÉ O FIM DO DIA!!! (*morrendo de rir*)
16. ENTÃO CAMBADA DE CRIADORES DE CORRENTES, SE VOCÊS NÃO PASSAREM ESTA CORRENTE PARA CENTO E QUINZE MIL AMIGOS EM EXATOS CINCO MINUTOS , UM URUBU VAI TE CAGAR E VOCÊ VAI VIVER FEDIDO PRO RESTO DA VIDA!!!

((Obs: Deus não trabalha com contratos nem necessita de publicidade, portanto não adianta passar esses raios de correntes pra 30 pessoas que o milagre não vai acontecer a menos que seja da vontade Dele! Não preciso de mais azar na vida amorosa, fique com todo ele pra você, e por mais que eu passe esses lixos pra 20 pessoas, um garoto que nem sabe da minha existência não vai descobrir de uma hora pra outra que me ama e muito menos me ligar ¬¬!))

terça-feira, 14 de julho de 2009

Jung é o cara!!! E Freud também!

http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Jung%20e%20a%20psicologia%20analitica.htm

O ponto crucial do desentendimento entre os dois gênios foi ponto de partida para Jung. Enquanto a teoria de Freud busca as causas, a de Jung busca a direção, a finalidade. Enquanto para Freud a libido é somente sexual, para Jung a libido é toda a energia psíquica. Nise da Silveira, descreve libido da seguinte maneira: “Libido é apetite, é instinto permanente de vida que se manifesta pela fome, sede, sexualidade, agressividade, necessidades e interesses diversos. Tudo isso está compreendido no conceito de libido.
Para Jung, o inconsciente não é estático e rígido formado pelos conteúdos que são reprimidos pelo ego. Ao contrário, o inconsciente é dinâmico, produz conteúdos, reagrupa os já existentes e trabalha numa relação compensatória e complementar com o consciente. No inconsciente encontram-se, em movimento, conteúdos pessoais, adquiridos durante a vida e mais as produções do próprio inconsciente. Jung classificou o inconsciente em Inconsciente Pessoal (ou Individual) e Inconsciente Coletivo. O Inconsciente Pessoal ou Individual é aquela camada mais superficial de conteúdos, cujo marco divisório com o consciente não é tão rígido. É uma camada de conteúdos que se acha contígua ao consciente. Estes conteúdos subjazem no inconsciente por não possuírem carga energética suficiente para emergir na consciência. Correspondem àqueles aspectos que em algum momento do desenvolvimento da personalidade não foram compatíveis com as tendências da consciência e foram, portanto reprimidas. Também estão, no inconsciente pessoal, percepções subliminares, ou seja, aquelas que foram captadas pelos nossos sentidos de forma subliminar, que nem nos demos conta de termos contato com o fato em si. Conteúdos da memória que não necessitam estar presentes constantemente na consciência estão presentes no inconsciente pessoal. Todos estes conteúdos formam no Inconsciente Pessoal um grande banco de dados que poderão surgir na consciência a qualquer momento. Outros importantes conteúdos estão no inconsciente pessoal; são os complexos.
Para Jung os complexos são os caminhos que nos permite chegar ao inconsciente. “A via regia que nos leva ao inconsciente, entretanto, não são os sonhos, como ele [Freud] pensava, mas os complexos, responsáveis pelos sonhos e sintomas.” Portadores de uma carga energética substancial, os complexos têm como núcleo o arquétipo e, em torno deste núcleo vão se concentrando idéias ou pensamentos cheios de afetividade. Estruturam-se como entidades autônomas quando uma parte da psique for cindida por causa de um trauma, um choque emocional ou um conflito moral. Quando totalmente inconscientes atuam livremente e podem tomar o ego. Geralmente, aquelas situações em que ocorrem alterações da consciência e também comportamentais, sem motivo aparente, são manifestações da possessão do complexo sobre o ego. Jung salienta que pode se dizer dos complexos em termos científicos, o seguinte; “...o complexo emocionalmente carregado é a imagem de uma determinada situação psíquica com uma carga emocional intensa que se mostra, assim, incompatível com a habitual disposição ou atitude da consciência. Essa imagem é dotada de certa coesão interna, possui sua própria totalidade e dispõe, ainda, de um grau relativamente alto de autonomia. Isto é, está muito pouco sujeita às disposições da consciência e, por isso, comporta-se na esfera da consciência como um corpus alienum (corpo alheio) cheio de vida...” Os complexos não são em si negativos, seus efeitos, no entanto, poderão ser. Porém como são nós de energia que possibilitam a movimentação da psique acabam por se tornarem grandes aliados que impulsionam o ser humano para o desenvolvimento psíquico. Podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. No seu sentido positivo, os complexos poderão ser uma fonte de inspiração para futuras realizações. Von Franz descreve os complexos da seguinte maneira: “Os complexos são os motores da psique. São como diferentes núcleos, que impulsionam e vitalizam a psique. Se não tivéssemos complexos, estaríamos mortos.” Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais freqüente, são mais fáceis de serem analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos.” O complexo do ego, entretanto, é diferente dos outros complexos, porque se impõe como centro da consciência e atrai para si os demais conteúdos conscientes, visa também, mais do que outro complexo, a totalidade.
Embora a psique seja composta de estruturas bastante diversas, muitas vezes se opondo umas às outras, existe entre elas uma forte interação que poderão se dar de três formas. Uma estrutura pode compensar a fraqueza da outra, um componente pode se contrapor a outro, e duas ou mais estruturas podem se unir formando uma síntese. A compensação pode se dar, por exemplo, entre o ego e a anima de um homem, assim como o ego e o animus de uma mulher. O ego normal do homem é masculino enquanto a anima é feminina e na mulher sendo o ego feminino o animus é masculino. Assim, uma masculinidade exacerbada num homem pode estar mostrando um inconsciente frágil, delicado e sensível, neste caso o inconsciente atua de maneira compensatória proporcionando uma espécie de equilíbrio entre os elementos contrastantes, evitando uma desintegração da psique.

A grande descoberta de Jung foi o Inconsciente Coletivo. Segundo ele, o inconsciente coletivo é a camada mais profunda da psique e constitui-se dos materiais que foram herdados da humanidade. É nesta camada que existem os traços funcionais como se fosses imagens virtuais, comuns a todos os seres humanas e prontas para serem concretizadas através das experiências reais. É nessa camada do inconsciente que todos os humanos são iguais. A existência do inconsciente coletivo não depende de experiências individuais, como é o caso do inconsciente pessoal, porém, seu conteúdo precisa das experiências reais para expressar-se, já que são predisposições latentes. Jung chamou de arquétipos a estes traços funcionais do inconsciente coletivo. Os arquétipos não são observáveis em si, só podemos percebê-los através das imagens que ele proporciona. A contribuição de Jung se dá, entretanto, nas provas obtidas por ele, que os arquétipos existem e aparecem sem influência de captação externa.
Com o desenvolvimento da consciência, o ser humano, que é gregário por natureza, necessita desenvolver algumas características básicas para a adaptação social em contraste com seus instintos animalescos. É a persona o arquétipo desta adaptação. O nome vem da antiga máscara usada no teatro grego para representar esse ou aquele papel numa peça e tem, para Jung, o mesmo sentido, ou seja; persona é a máscara ou fachada aparente do indivíduo exibida de maneira a facilitar a comunicação com o seu mundo externo, com a sociedade onde vive e de acordo com os papéis dele exigidos. O objetivo principal é o de ser aceito pelo grupo social a que pertence. A persona é muito importante, na medida em que dependemos dela em nossos relacionamentos diários, no trabalho, na roda de amigos ou na convivência com o nosso grupo. Como qualquer outro componente psíquico, a persona possui um lado benéfico e outro maléfico. Em seus aspectos benéficos, a persona auxilia a convivência em sociedade, extremamente importante em nossos atuais dias. Também transmite uma certa sensação de segurança, na medida em que cada um desempenha exatamente o papel dele esperado, da melhor forma possível. Assim, espera-se de um médico que se comporte como tal, que atenda o paciente e que o cure dos males que o atingem. De um bombeiro, que seja solícito e enfrente, sem grandes medos os incêndios, e assim por diante. No sentido nefasto da persona, há o perigo de o indivíduo identificar-se com o papel por ele desempenhado fazendo com que a pessoa se distancie de sua própria natureza. Um médico, por exemplo, não é médico o tempo todo. Em casa é o pai, o marido, o filho e assim outras máscaras ele estará utilizando. Aqueles que são possuídos por sua persona, tornam-se pessoas difíceis de conviver, são rígidos em sua persona e exigem dos demais que se comportem igual a ele. A persona serve também como proteção contra nossas características internas as quais achamos que nos desabonam e, portanto, queremos esconder. Como a psique possui uma dinâmica de compensação energética entre os seus conteúdos, podemos entender que, em uma super valorização da persona, haverá, internamente, uma forte tendência à compensação através de outros arquétipos, são eles: sombra e anima/animus. Sendo a persona a face externa da psique, a face interna, a formar o equilíbrio são os arquétipos da anima e animus.

O arquétipo da anima, constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher. Ambos os sexos possuem aspectos do sexo oposto, não só biologicamente, através dos hormônios e genes, como também, psicologicamente através de sentimentos e atitudes. O homem traz consigo, como herança, a imagem de mulher. Não a imagem de uma ou de outra mulher especificamente, mas sim uma imagem arquetípica, ou seja, formada ao longo da existência humana e sedimentada através das experiências masculinas com o sexo oposto. Cada mulher, por sua vez, desenvolveu seu arquétipo de animus através das experiências com o homem durante toda a evolução da humanidade. Embora, anima e animus desempenhem função semelhante no homem e na mulher, não são, entretanto, o oposto exato. Segundo Humbert, “Anima e animus não são simétricos, têm seus efeitos próprios: possessão pelos humores para a anima inconsciente, pelas opiniões para o animus inconsciente.”A anima, quando em estado inconsciente pode fazer com que o homem, numa possessão extrema, tenha comportamento tipicamente feminino, como alterações repentinas de humor, falta de controle emocional. Em seu aspecto positivo a anima, quando reconhecida e integrada à consciência, servirá como guia e despertará, no homem o desejo de união e de vínculo com o feminino e com a vida. A anima será a “mensageira do inconsciente” tal como o deus Hermes da mitologia Grega. A valorização social do comportamento viril no homem, desde criança, e o desencorajamento do comportamento mais agressivo nas mulheres, poderá provocar uma anima ou animus subdesenvolvidos e potencialmente carregados de energia, atuando no inconsciente. Um animus atuando totalmente inconsciente poderá se manifestar de maneira também negativa, provocando alterações no comportamento e sentimentos da mulher. Segundo Jung: “em sua primeira forma inconsciente o animus é uma instância que engendra opiniões espontâneas, não premeditadas; exerce influência dominante sobre a vida emocional da mulher.” O animus e a anima devidamente reconhecidos e integrados ao ego, contribuirão para a maturidade do psiquismo. Jung salienta que o trabalho de integração da anima é tarefa difícil. Diz ele: “Se o confronto com a sombra é obra do aprendiz, o confronto com a anima é obra-prima. A relação com a anima é outro teste de coragem, uma prova de fogo para as forças espirituais e morais do homem. Jamais devemos esquecer que, em se tratando da anima, estamos lidando com realidades psíquicas, as quais até então nunca foram apropriadas pelo homem, uma vez que se mantinham foram de seu âmbito psíquico, sob a forma de projeções.” Anima e animus são responsáveis pelas qualidades das relações com pessoas do sexo oposto. Enquanto inconscientes, o contato com estes arquétipos são feitos em forma de projeções. O homem, quando se apaixona por uma mulher, está projetando a imagem da mulher que ele tem internalizada. É fato que a pessoa que recebe a projeção é portadora, como dizia Jung, de um “gancho” que a aceita perfeitamente. O ato de apaixonar-se e decepcionar-se, nada mais é do que projeção e retirada da projeção do objeto externo. Geralmente o que se ouve é que a pessoa amada deixou de ser aquela por quem ele se apaixonou, quando na verdade ela nunca foi, só serviu como suporte da projeção de seus próprios conteúdos internos. *Para o homem a mãe é o primeiro “gancho” a receber a projeção da anima, ainda quando menino, o que se dá inconscientemente. Depois, com o crescimento e sua saída do ninho, o filho vai, aos poucos, retirando esta projeção e lançando-a a outras mulheres que continua sendo um processo inconsciente. A qualidade, do relacionamento mãe-filho, será essencial e determinará a qualidade dos próximos relacionamentos, com outras mulheres. Salienta Jung: “Para o filho, a anima oculta-se no poder dominador da mãe e a ligação sentimental com ela dura às vezes a vida inteira, prejudicando gravemente o destino do homem ou, inversamente, animando a sua coragem para os atos mais arrojados.” Jung define projeção da seguinte forma: “ a projeção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objeto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto. A projeção cessa no momento em que se torna consciente, isto é, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito.” Enquanto a anima ou animus, projeta-se no sexo oposto, determinando a qualidade das relações entre os sexos, a sombra influirá nas relações com pessoas do mesmo sexo. A sombra apresenta-se como o mais poderoso de todos os arquétipos, já que é a fonte de tudo o que existe de melhor e de pior no ser humano. Como todo e qualquer elemento psíquico, a sombra possui aspectos positivos e negativos para o desenvolvimento da personalidade. Se a persona é desenvolvida com o objetivo de facilitar a convivência do homem na sociedade onde vive, onde, então, se apresentarão aqueles conteúdos não compatíveis com esta adaptação? A sombra é o arquétipo receptáculo dos aspectos que foram suprimidos no desenvolvimento da persona, e mais que isto, ela contém conteúdos que nem chegaram a passar pelo crivo do consciente. Estes conteúdos podem, potencialmente, emergir a qualquer momento na consciência, se considerados do ponto de vista energético. Quanto mais unilateral se torna o consciente; tanto mais a persona é banhada de purpurina e mais acentuados são os elementos que compõem a sombra. Importante salientar, no entanto, que a sombra não é o lado oposto da consciência, mas representa o que falta a cada personalidade consciente. Um dos maiores trabalhos no processo de individuação, que consiste no desenvolvimento da personalidade total, é sem dúvida a integração da sombra na consciência. Uma vez reconhecida, a sombra, como parte de si mesmo, o ser humano irá fazê-lo constantemente, pois os conteúdos sombrios não se esgotam, porque sempre que houver processo de escolha, consciente, haverá também, o lado que ficou negligenciado ou não escolhido, aquele que poderia ter sido vivido e não foi. Neste sentido, a sombra estará sempre ao lado do indivíduo e focaliza o resultado de suas escolhas. Normalmente, reconhecer a sombra implica em “arrumar encrenca” e colocar em questionamento toda a consciência de si: os hábitos, crenças, valores, afetividade, etc. É um mergulho no desconhecido, é ficar sem chão, é perder o apoio. Sendo o confronto com a sombra um dos primeiros aspectos do processo de individuação, é necessário um ego bem estruturado para reconhecer que tudo aquilo que projetamos nos outros, principalmente as coisas que menos gostamos, são nossas e de mais ninguém.A sombra não possui, porém, somente aspectos negativos e rejeitados. Possui também aspectos que impulsionam o ser humano para a criatividade e busca de soluções, quando os recursos conscientes se esgotaram. Por sorte, a sombra é insistente e não se sente acuada com a repressão exercida pela consciência. Sempre arranja um jeito de se manifestar, a inspiração é uma destas maneiras. Uma vida sem a presença da sombra torna-se sem brilho e sem criatividade. Quando, para a nossa adaptação social, desenvolvemos a persona, somos obrigados a descartar vários aspectos que não condizem com a atitude da consciência naquele momento. Estes aspectos poderão ser úteis em outra época de nossas vidas, poderão voltar, uma vez que não serão mais prejudiciais à nossa adaptação e poderão mudar o rumo de nossa história. A sombra, quando trabalha em harmonia com o ego, deixa a vida mais colorida e rica.
A grande busca de Jung consistia em conhecer a si mesmo e o significado da vida. Em suas pesquisas, percebeu que a psique trilha um único objetivo, que é o encontro com seu próprio centro, a unicidade, é o retorno do ego às suas origens. Deu então a esse objetivo da vida psíquica o nome de Individuação, que não é repentino, mas sim, se apresenta como um processo. A motivação para a individuação é inata, porém o processo, em si, só se dá no confronto do consciente com o inconsciente, o que resulta num amadurecimento dos componentes da personalidade e na união destes numa síntese, como também na realização de um indivíduo único e inteiro. O processo de individuação é o eixo da psicologia Junguiana. É através dele que a pessoa vai se conhecendo, retirando suas máscaras, retirando as projeções lançadas anteriormente no mundo externo e integrando-as a si mesmo. Não se trata de um processo fácil e simples, nem tampouco ocorre linearmente. É um processo doloroso, difícil e ocorre em um movimento circunvolutório direcionado a um novo centro psíquico, o Self.

O Self é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Conforme Hall observa “O Self é o principal arquétipo do inconsciente coletivo, assim como o sol é o centro do sistema solar. O Self é o arquétipo da ordem, da organização e da unificação; atrai a si e harmoniza os demais arquétipos e suas atuações nos complexos e na consciência, une a personalidade, conferindo-lhe um senso de “unidade” e firmeza.” O objetivo de toda personalidade é chegar ao autoconhecimento que é conhecer o próprio Self. Jung conceituou o Self da seguinte forma: “O Self representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.”
Portadores de uma carga energética substancial, os complexos têm como núcleo o arquétipo e, em torno deste núcleo vão se concentrando idéias ou pensamentos cheios de afetividade. Estruturam-se como entidades autônomas quando uma parte da psique for cindida por causa de um trauma, um choque emocional ou um conflito moral. Quando totalmente inconscientes atuam livremente e podem tomar o ego. Geralmente, aquelas situações em que ocorrem alterações da consciência e também comportamentais, sem motivo aparente, são manifestações da possessão do complexo sobre o ego. Jung salienta que pode se dizer dos complexos em termos científicos, o seguinte; “...o complexo emocionalmente carregado é a imagem de uma determinada situação psíquica com uma carga emocional intensa que se mostra, assim, incompatível com a habitual disposição ou atitude da consciência. Essa imagem é dotada de certa coesão interna, possui sua própria totalidade e dispõe, ainda, de um grau relativamente alto de autonomia. Isto é, está muito pouco sujeita às disposições da consciência e, por isso, comporta-se na esfera da consciência como um corpus alienum (corpo alheio) cheio de vida...” Os complexos não são em si negativos, seus efeitos, no entanto, poderão ser. Porém como são nós de energia que possibilitam a movimentação da psique acabam por se tornarem grandes aliados que impulsionam o ser humano para o desenvolvimento psíquico. Podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. No seu sentido positivo, os complexos poderão ser uma fonte de inspiração para futuras realizações. Von Franz descreve os complexos da seguinte maneira: “Os complexos são os motores da psique. São como diferentes núcleos, que impulsionam e vitalizam a psique. Se não tivéssemos complexos, estaríamos mortos.” Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais freqüente, são mais fáceis de serem analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos.” O complexo do ego, entretanto, é diferente dos outros complexos, porque se impõe como centro da consciência e atrai para si os demais conteúdos conscientes, visa também, mais do que outro complexo, a totalidade.
Uma estrutura pode compensar a fraqueza da outra, um componente pode se contrapor a outro, e duas ou mais estruturas podem se unir formando uma síntese. A compensação pode se dar, por exemplo, entre o ego e a anima de um homem, assim como o ego e o animus de uma mulher. O ego normal do homem é masculino enquanto a anima é feminina e na mulher sendo o ego feminino o animus é masculino. Assim, uma masculinidade exacerbada num homem pode estar mostrando um inconsciente frágil, delicado e sensível, neste caso o inconsciente atua de maneira compensatória proporcionando uma espécie de equilíbrio entre os elementos contrastantes, evitando uma desintegração da psique.

sábado, 11 de julho de 2009

Oie

Oie gente, adoro essa musica. Aliás, adoro O Teatro Mágico! Eles tem musicas mto boas... Bjux Paty

Ana e o Mar - O Teatro Mágico

Veio de manhã molhar os pés na primeira onda
Abriu os braços devagar... e se entregou ao vento
O sol veio avisar... que de noite ele seria a lua,
Pra poder iluminar... Ana, o céu e o mar

Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada num farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol

Ana aproveitava os carinhos do mundo
Os quatro elementos de tudo
Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouros de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar

Ana e o mar... mar e Ana
Historias que nos contam na cama
Antes da gente dormir
Ana e o mar... mar e ana
Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar

Quando Ana entra n'água
O sorriso do mar-drugada
se estende pro resto do mundo
abençoando ondas cada vez mais altas
barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar
desse novo amor...

Ana e o mar