Blog das 7friends4ever Adriana, Andréa, Denise, Gabi, Izabel, Larissa e Paty.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Manifestação dos Estudantes

Salve e buenas! Dêem uma olhadinha na imagem abaixo:


Dentre 3 e 5 MIL estudantes das Universidades Públicas realizaram uma passeata em protesto aos Decretos do Serra. Segue, abaixo, notícia da Reuters, publicada no UOL.

"Manifestantes têm reunião com governo em SP após bloqueio da PM

Da Reuters

Representantes de universidades estaduais paulistas e alunos conseguiram nesta quinta-feira (31) um encontro no Palácio dos Bandeirantes com autoridades do governo.

A reunião segue-se à chegada de milhares de manifestantes na região do palácio, onde a Polícia Militar bloqueou ruas e impediu a aproximação da multidão.

Segundo um dos participantes, 15 representantes do protesto seriam recebidos no palácio para discutir reivindicações de alunos, funcionários e professores das universidades.

A PM formou um cordão de isolamento no cruzamento das avenidas Morumbi com Francisco Morato, na zona sul da capital, impedindo a passagem dos manifestantes, que saíram em passeata do campus da Universidade de São Paulo no início da tarde.

De acordo com estimativas da PM, haveria de 3.000 a 5.000 manifestantes na passeata.

Os policiais usaram três vezes spray de pimenta para impedir o furo do bloqueio, e o trânsito na região foi interrompido.

"O Palácio dos Bandeirantes por lei é uma área de segurança pública. Nós não podemos permitir manifestação naquele local, principalmente a quebra da ordem", disse o coronel da PM Alaor José Gasparetto, que não quis divulgar o número de homens envolvidos na operação, mas afirmou que era "bastante elevado" e que o Palácio dos Bandeirantes está isolado.

A manifestação ocorre no mesmo dia em que o governador José Serra (PSDB) editou uma medida eliminando, segundo o próprio governo, "os equívocos de interpretação" dos decretos que deflagraram a invasão da reitoria da USP por estudantes, no dia 3 de maio.

O documento foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a pedido dos reitores da Unicamp, USP, Unesp e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp).

Um dos principais motivos dos protestos são cinco decretos assinados pelo governador que feririam a autonomia universitária, segundo seus críticos. Também fazem parte das reivindicações contratação de mais professores, aumento do repasse para a educação, construção de moradia estudantil e reajuste salarial.

"Sem dúvida, foi um recuo do Serra, mas insuficiente", disse Magno de Carvalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp). "Queremos a revogação dos decretos e o fim da Secretaria de Ensino Superior (criada por Serra)", acrescentou.

Os estudantes traziam faixas de protestos, exibiam livros aos policiais e entoavam: "Nós temos cadernos e não armas." Em uma das faixas estava escrito: "Quem governa por decreto é ditador."

Um aluno da Unicamp, que não quis revelar seu nome, disse que a revisão dos decretos é uma manobra para esvaziar a manifestação desta quinta-feira."

Depois falam que greve e manifestação não dão resultados!

Luzes eternas...

sábado, 26 de maio de 2007

Notícia publicada na Folha

Salve e buenas! Notícia sobre a tal transparência que, segundo a mídia, os alunos da USP são contra. Publicada na Folha de São Paulo. Caso queiram conferir, cliquem aqui e confiram a fonte.

Projeto limita divulgação de repasse à USP

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Folha de S.Paulo

O governo José Serra (PSDB) pretende, a partir de 2008, deixar de publicar no "Diário Oficial" do Estado, a cada trimestre, o valor dos repasses mensais previstos e efetuados para as universidades estaduais.

Com isso, caso o texto enviado por Serra não seja modificado pelos deputados, fica comprometido o acompanhamento do repasse e de eventuais contigenciamentos (bloqueios) de verbas para as instituições no próximo ano.

A obrigatoriedade foi extinta por Serra através do projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviado à Assembléia Legislativa antes da crise com as universidades, que alcançou o auge com a invasão da reitoria da USP por estudantes.

Essa previsão estava nas LDOs, que servem de base para a elaboração do Orçamento geral do Estado, desde a lei de 2006, graças a emendas da oposição ao governo.

O ex-governador Claudio Lembo (DEM) não incorporou esse dispositivo ao enviar o projeto da LDO válida para este ano, mas a oposição aprovou emenda nesse sentido.

Esse dispositivo foi criado para dar transparência aos repasses às universidades. Além da publicação no "Diário Oficial", o Estado disponibiliza os números no portal da Secretaria da Fazenda na internet.

O deputado Mário Reali (PT), da Comissão de Finanças e Orçamento, afirma que o acompanhamento de gastos fica prejudicado, mas que a bancada do PT vai tentar reintroduzir o item na LDO. ""A
transparência é tão importante na universidade, como quer o governo, quanto no Orçamento."

A Folha procurou a assessoria da Casa Civil, que informou que quem falaria sobre a LDO seria a Secretaria de Planejamento. Até a noite de quinta (24) não houve resposta.

Luzes eternas...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Moção de Apoio dos Professores da USP aos Estudantes

Salve e buenas! Ao contrário do que a mídia tem mostrado, os professores da USP apóiam os estudantes. Segue abaixo boletim emitido pela própria ADUSP e que me foi enviado por um professor.

"Expresso Adusp*100
//**Boletim Eletrônico . 23 de maio de 2007**/
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*Contra os decretos do Governo Serra!
Pela retirada do Projeto de Previdência do Executivo (SPPrev)!
Por mais investimento do Estado em Educação!
Pela Campanha Salarial!
Por políticas efetivas de permanência estudantil na USP, Unesp e Unicamp!
Por negociações e contra o uso da violência policial para desocupação da Reitoria da USP!

*Assembléia da Adusp de 23/5/07 aprova*

*1. Greve a partir do dia 23/5, com a seguinte programação:*

*5ª f, 24/5: Reunião ampliada do Conselho de Representantes da Adusp, às 10 horas na sede da Adusp.*

Esta reunião de trabalho deverá discutir, entre outros assuntos:

* Calendário de atividades;
* Carta aberta à população sobre o impacto dos decretos.

*6ª f, 25/5: Assembléia Geral da Adusp, às 10 horas, no Anfiteatro da Geografia.*

Nesta Assembléia discutiremos os encaminhamentos de fortalecimento da greve, estratégias de luta em prol das nossas reivindicações, a construção de uma Estatuínte e a eventual proposta salarial do Cruesp, que deveria ser um dos resultados práticos da reunião entre Fórum das Seis e os reitores, marcada para 5ªf, 24/5, a partir das 15 horas na Unicamp.


*2. Moção de apoio aos estudantes da USP (abaixo)

*Durante a Assembléia de 23/5:

* A diretoria da Adusp relatou a providência de realizar um estudo das inconstitucionalidades presentes nos decretos do Governo Serra, com a participação de um Procurador da República e das assessorias jurídicas da Adusp, Adunesp e Adunicamp;
* Fomos informados de encaminhamento análogo, feito pelos estudantes, que contam com a colaboração dos professores. Dalmo Dallari e Fábio Konder Comparato. Como é importante unificar estes esforços, será agendada o mais rápidamente possível, uma reunião para discussão do tema e propostas de encaminhamento desta providência.

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*Moção de Apoio aos Estudantes da USP*

A Assembléia Geral da Adusp-S.Sind . de 23 de maio de 2007 reafirma manifestação de apoio às reivindicações dos estudantes da Universidade de São Paulo.

Reiteramos:

* a defesa da autonomia universitária impõe a necessidade de manifestação da sociedade e, em especial, dos diversos segmentos das Universidades Estaduais Paulistas quanto aos decretos do Governo Serra. Nesse sentido, é legítima a reivindicação dos estudantes por um pronunciamento da reitoria da USP quanto ao impacto negativo de tais decretos;
* a educação pública é um direito social, portanto de todas as pessoas. É essencial atender a reivindicação dos estudantes por um projeto de moradia que possibilite sua permanência na Universidade;
* a negociação entre estudantes e reitoria é o único caminho que pode levar a bom termo a solução do conflito. A negociação é uma prerrogativa da autonomia universitária e não será a Polícia Militar que estabelecerá seu calendário e dinâmica;
* o uso da força é inaceitável e somos veementemente contrários a qualquer forma de punição aos que lutam por uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática."

Luzes eternas...

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Carta a Sociedade

Salve e buenas! Continuando os informes sobre a greve e a Ocupação da Reitoria. Adianto que amanhã estarei na USP. Dia de "reintegração" de posse, assembléia...

Wish you were here...

"São Paulo, 21 de maio de 2007

Os estudantes da USP que ocupam a reitoria desde o dia 03/05, reunidos em plenária, decidiram vir a público prestar esclarecimentos com relação às informações veiculadas na imprensa sobre o movimento, assim como nossas resoluções sobre as reuniões propostas pela reitoria e a Polícia Militar.
Nosso movimento defende a educação pública contra os ataques do governador José Serra e a conivência das reitorias das Universidades Estaduais paulistas. É por isso que somos contra os decretos assinados pelo governador no início deste ano, que ferem não somente a autonomia de gestão financeira, mas principalmente comprometem o caráter reflexivo e crítico que deve caracterizar ensino, pesquisa e extensão, na medida em que privilegiam as “pesquisas operacionais” - aquelas que favorecem o lucro privado em detrimento dos interesses da maioria da população. Exemplo claro disto é a alocação da FAPESP na Secretaria de Desenvolvimento, separada das Universidades. Reiteramos que estes decretos vieram agravar o processo de sucateamento da educação pública, já manifestado nos vetos ao aumento de verbas para as Universidades. Ocupamos a reitoria em protesto contra seu silêncio e omissão, para sermos escutados e abrirmos o debate com a sociedade.
Fomos acusados de “vândalos” e “violentos” por termos danificado uma porta. Violentos não seriam os governos que impedem a maioria da população de ter acesso à Universidade Pública, que é elitista e racista por responsabilidade dos mesmos que hoje nos criminalizam? Violentos não seriam os que têm punido juridicamente manifestações políticas, como esta ocupação? Violentos não seriam os que destroem a educação pública e reprimem os que querem defendê-la? Violenta não seria a polícia que reprime, dia a dia, a população pobre, negra, os trabalhadores e os movimentos sociais? Frente a toda essa violência, uma porta não é nada.
José Serra nos chamou de “mentirosos e desinformados” e declarou que a autonomia não foi ferida. É um ataque lamentável, como os que ele mesmo desfere contra o ensino público e que devem ser repudiados pela população. A respeito da gestão das verbas da Universidade, Pinotti em entrevista à Folha de S. Paulo declarou: “Suponha que haja um remanejamento maluco. Cabe ao governador dizer não.” Isso fere claramente a autonomia, pois deixa a critério do governo o que é “maluco”. E sabemos que “maluco” para eles é investir na Universidade Pública, gratuita e de qualidade.
É falsa a afirmação de que somos contra a transparência das contas da Universidade. Defendemos a publicização de toda a movimentação financeira interna da Universidade, o que também deve incluir as contas das fundações de direito privado, que usurpam o dinheiro e a estrutura da Universidade Pública para beneficiar um punhado de grandes empresas privadas e a burocracia acadêmica. Porém, a mera prestação de contas é insuficiente. A USP já disponibiliza os dados de seus gastos para a toda a população na internet. O Siafem (Sistema Estadual de Controle e Registro de Gastos), ao contrário, não é aberto ao público (é necessária uma senha para acessá-lo, disponível apenas para o Judiciário e o Legislativo). O argumento da transparência é falso, trata-se de uma centralização das decisões e informações. O mesmo governo que se declara a favor da transparência não publicou a previsão e a arrecadação do ICMS dos meses de março e abril, argumento dado para a não definição do reajuste salarial dos servidores. E mais, queremos que o destino das verbas seja definido não somente por uma minoria de professores, como é hoje, mas democraticamente, pela comunidade universitária em diálogo com a população, para que não esteja de acordo somente com os interesses de uma minoria.
Combatemos a concepção que trata como “privilégios” direitos sociais inalienáveis, como educação, saúde e previdência. O resultado deste processo é que direitos sociais que deveriam ser garantidos para todos são transformados em mercadoria que só alguns podem adquirir. É por isso que dizemos à população que o discurso do governo “contra o elitismo da Universidade” é oportunista. Não somos nem “privilegiados” nem “corporativistas”. Defendemos a universidade dos ataques que vem sofrendo e lutamos para transformá-la, para que seja de fato pública, tanto em seu acesso e permanência à população que mais necessita, quanto no caráter do conhecimento nela produzido. É por isso que chamamos a sociedade para lutarmos juntos pela real democratização das Universidades Públicas.

Estão agendadas duas reuniões para hoje (21/05/2007): uma com a reitoria e outra chamada pelo Comandante da Tropa de Choque da Polícia Militar. Frente a isso, declaramos que:

1 – Apoiados por professores, pela Assembléia de estudantes e de funcionários da USP, dentre outros segmentos da sociedade civil, diversas Universidades e movimentos sociais reiteramos nosso repúdio a qualquer punição, seja ela de caráter administrativo ou judicial, contra qualquer integrante do movimento de ocupação da reitoria da USP, sobre o qual recaia qualquer implicação processual em razão deste movimento político.

2 – Com relação à reunião com a PM: o que está sendo proposto não se trata de uma negociação. A única negociação possível é com a reitoria. Defendemos a autonomia da Universidade e negociar com a PM seria um ataque a esta autonomia que estamos defendendo. Por isso, não participaremos da reunião e mandaremos apenas representantes jurídicos para entregar oficialmente este comunicado e defender nosso movimento e nossas reivindicações. É importante lembrar que reintegrações de posse com uso de força policial não ocorrem na USP desde os obscuros anos da ditadura militar, quando centenas de pessoas foram presas e torturadas por lutar pela democracia na Universidade e no país. Não vamos compactuar com uma intervenção que reinstitui práticas ditatoriais e, se houver uso da força policial, resistiremos.

3 – Com relação à negociação com a reitoria e nossa pauta: sempre estivemos abertos à negociação, por isso aceitamos a reunião proposta para hoje, às 8h30. Esperamos que a reitoria avance no atendimento às nossas reivindicações, que não são somente moradia e autonomia como a imprensa tem veiculado. Temos uma pauta com 17 pontos, que segue em anexo. Esperamos que a reitoria avance com relação à proposta do dia 08/05, já rejeitada em Assembléia Geral do Estudantes da USP, que contou com mais de 2000 estudantes. Como nossas decisões são feitas democraticamente em fóruns de participação direta, a avaliação do resultado desta reunião será feita na próxima Assembléia Geral dos Estudantes da USP, a se realizar no dia 22 de maio, às 18h, em frente à reitoria.

4 – Chamamos toda a população a participar das nossas atividades, pois nossa luta é em defesa da educação pública. Haverá um ato público no dia de hoje, às 14h, em frente à reitoria, contra a repressão policial e em defesa da educação pública, para o qual chamamos todos os trabalhadores, estudantes, intelectuais, parlamentares, sindicatos, organizações políticas e movimentos sociais, para defendermos a legitimidade da nossa luta. Será realizada no dia 22/05 a Assembléia Geral dos Estudantes da USP. E no dia 23/05, quando nossa greve se fortalecerá com a entrada de outros setores das universidades, nos somaremos ao Dia Nacional de Lutas em defesa dos direitos sociais, com um ato no MASP (Av. Paulista), às 14h.

Contamos com o apoio dos que se o opõem à repressão e defendem uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos."

Luzes eternas...

terça-feira, 15 de maio de 2007

Ocupação da Reitoria da USP

Salve e buenas! Para não dizerem que eu sou imparcial e etc, publico a reportagem da Veja sobre a invasão da Reitoria da USP. Após a reportagem, segue carta escrita pelos estudantes da Ocupação e meu comentário.

"O obscurantismo abomina o conhecimento. A queima de livros durante a Inquisição, a depredação, no ano passado, de um centro de pesquisas da companhia Aracruz por uma horda de 2 000 militantes teleguiada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os exemplos atravessam eras e continentes. O obscurantismo pode tornar-se pior quando combinado com a praga do corporativismo. Foi o que ocorreu no último dia 3 na Universidade de São Paulo, a maior instituição de ensino superior e pesquisa do país. Um bando de 300 alunos invadiu o prédio da reitoria, depredou suas dependências e ocupou o gabinete da reitora Suely Vilela. Os manifestantes passaram a usar internet e telefone livremente para divulgar seu protesto, que, na última sexta-feira, já durava uma semana. Qual é a razão para tanto vandalismo? Entre reivindicações oportunistas, como a melhor conservação dos prédios da universidade, os depredadores de prédios públicos querem impedir que o governador José Serra exija mais transparência dos gastos das três universidades estaduais – além da USP, a Unesp e a Unicamp. A queda-de-braço começou porque Serra resolveu incluir as contas das três universidades no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem). O sistema monitora a movimentação do caixa de órgãos públicos – ou seja, permite aos contribuintes acompanhar o uso de seu dinheiro e, aos administradores, avaliar a eficiência da gestão financeira. A medida, mais que salutar, foi vista como um ataque à autonomia universitária pelos sindicatos de professores e de funcionários da USP, as entidades que estão por trás da manifestação. Trata-se de uma desculpa esfarrapada. O Judiciário e o Legislativo, poderes independentes, também recebem recursos do governo estadual. E também estão no Siafem. Por que as universidades mereceriam tratamento diferenciado? "Em nome da autonomia, criou-se o mito no Brasil de que universidades estão acima de qualquer fiscalização", afirma o economista Gustavo Ioschpe. "É preciso mostrar como se gasta cada centavo." No caso, não se trata de centavos: o orçamento executado da USP em 2005 foi de 1,9 bilhão de reais. O gasto anual por aluno anda na casa dos 12 000 dólares. Esse valor, em relação ao PIB per capita do estado de São Paulo, é quatro vezes maior do que o custo por estudante nas universidades dos ricos países da OCDE. A produtividade não acompanha esse gasto. Apesar da excelência nas áreas de pesquisa e pós-graduação, a USP ainda tem desempenho fraco em critérios acadêmicos importantes (veja o quadro). O governador Serra cumpre seu papel de administrador ao enfrentar esses problemas e resistir às pressões corporativas. Age com a autoridade de quem foi presidente da União Nacional dos Estudantes e teve longa carreira como professor em instituições como a própria Unicamp e Princeton, nos EUA. Não é ele quem quer destruir a autonomia da USP. "

Carta à Comunidade USP

"Entenda os decretos do Serra
Em 1º de janeiro, seu primeiro dia de mandato, por meio do decreto nº 51.460, Serra desmembrou a Educação em diferentes pastas. Foi criada uma nova secretaria, de Ensino Superior, à qual ficaram vinculadas as universidades públicas, USP, Unesp e Unicamp. A educação básica continua responsabilidade da Secretaria de Educação. O Centro Paula Souza (CEETEPS), que engloba os ensino técnico estadual e as Fatecs (que também oferecem ensino superior!), e até então era vinculado a Unesp, passou a ser responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento. Essa fragmentação administrativa caminha no sentido contrário do que é necessário, isto é, de uma integração cada vez maior entre as diferentes áreas da Educação.

No mesmo dia, Serra assina também o decreto nº 51.461, que reformula o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas). Até então, faziam parte do Cruesp os três reitores e dois secretários de estado (Educação e Desenvolvimento), com o novo decreto, foi incluído o Secretário de Ensino Superior. A presidência do conselho, que era ocupada em rodízio entre os reitores, passou a ser uma prerrogativa do Secretário de Ensino Superior. Com três cadeiras, e o voto de Minerva do presidente, o governo passaria a ter poder para aprovar qualquer medida, no Conselho de Reitores, independentemente da opinião dos próprios Reitores. O Cruesp é um órgão estratégico, pois tem a função de coordenar políticas de integração e isonomia das universidades. Entre outras coisas, é ele que define os percentuais de reajuste salarial de professores e funcionários. Posteriormente, Serra recuou dessa medida, devolvendo a presidência aos reitores, mas manteve a inclusão do Secretário, como membro, ficando o conselho com 3 reitores e 3 representantes do govero.

No dia seguinte (2 de janeiro), Serra baixa o decreto nº 51.471, que suspende por tempo indeterminado "a admissão ou contratação de pessoal no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta, incluindo as autarquias, inclusive as de regime especial (...)", ou seja, suspende a contratação de novos funcionários em todos os órgãos do Estado. Grave para toda a administração pública estadual, por implicar em precarização dos serviços oferecidos a população e estimular a terceirização, o decreto é ainda mais preocupante para as universidades públicas, pois fere o direito das mesmas, inerente a autonomia, de contratar professores e funcionários de acordo com seus recursos e necessidades internas.

No dia 8 de janeiro, uma portaria da Secretaria de Planejamento determinou o contingenciamento de parte dos recursos destinados por lei às universidades públicas. O contingenciamento ocorreu através de duas medidas: retenção de 15% das verbas destinadas ao custeio das Universidades e recusa em repassar as Universidades sobras do orçamento de 2006 que ainda não tinham sido recebidas. No total, mais de R$ 27 milhões foram desviados do orçamento das três universidades. Mas do que a quantia em si, o que preocupa é o precedente, já que, desde 1989, quando foi criada a autonomia universitária, nunca um governador tinha desrespeitado o orçamento das Universidades.

Por fim, a mesma portaria previa a transferência da gestão financeira das universidades para o Siafem/SP (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios), controlado pelo executivo estadual. Como conseqüência, para transferir dinheiro de uma rubrica à outra, do seu próprio orçamento, as universidades passariam a depender da autorização do governador.

Pode-se creditar a Serra, ainda, o veto de seu antecessor, Cláudio Lembo, ao aumento dos recursos destinados a Educação Pública no estado de São Paulo, de 30% para 31% da arrecadação de impostos, e, especificamente para as universidades públicas, de 9,57% para 10,43% da arrecadação do ICMS, além da vinculação de 1% do ICMS para o Centro Paula Souza. O aumento foi aprovado pela Assembléia Legislativa, mas foi vetado por Lembo em seu último dia útil de mandato. Nas declarações que deu sobre o veto, o ex-governador afirmou que, ao vetar, agiu a pedidos de Serra."


Os Decretos de Serra não ferem a autonomia das Universidades. Na verdade, eles matam. Porém, são piedosos e a matam rápidamente. Tão vendo? O Serra é humanista!

A ocupação da Reitoria, para mim, significa a retomada da Universidade, que é governada para atender não aos interesses dos estudante, mas sim para atender aos caprichos do Governo. Não vou ser hipócrita, a Ocupação também é ferramenta de divisões partidárias, mas seu significado maior é a luta para que nossa Universidade não perca sua liberdade e caia mais ainda nas mãos do governo.

Uma Universidade pública que exclui as pessoas que mais precisam dela. Com os decretos, será mais excludente, pois a completa dependência da aprovação do governo estadual para contratação de professores, investimentos material e ampliação de vagas irá sucatear a melhor Universidade do país!

Aprovo e defendo a ocupação da Reitoria! Em defesa da Universidade Pùblica!

Luzes eternas...

CONSEGUIIIIIIIII!!!

Finalmente consegui voltar pro nosso blog lindas... S2
Saudades... Amo mtu vcs!

Vou deixar úma música que não me sai da cabeça... Lindinha:

Gwen Stefani - The Sweet Escape

Gwen Stefani / Akon

Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo

If I could escape
I would, but first of all let me say
I must apologize for acting skank treating you this
way

Cause I've been acting like sour milk fell on the
floor
It's your fault, you didn't shut the refrigerator
Maybe that's the reason I've been acting so cold

[chorus]
If I could escape
And re-create a place in my own world
And I could be your favorite girl
Forever, perfectly together
Now tell me boy, wouldn't that be sweet?

If I could be sweet
I know I've been a real bad girl
I didn't mean for you to get hurt
Forever, we can make it better
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?

Sweet escape

Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo

You left me down
I'm at my lowest boiling point, come help me out
I need to get me outta this joint, come on let's
bounce
counting on you to turn me around, instead of
clowning
around
let's look for some common ground
So baby, time's been getting a little crazy
I've been getting a little lazy
Waiting for you to come and save me
I can see that you're angry by the way that you treat
me
Hopefully you don't leave me, wanna take you with me

If I could escape
And re-create a place in my own world
And I could be your favorite girl
Forever, perfectly together
Now tell me boy, wouldn't that be sweet?
If I could be sweet
I know I've been a real bad girl
I didn't mean for you to get hurt
Forever, we can make it better
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?

(Sweet escape, sweet escape)

Woowhoo, yeewhoo
Woowhoo,(If I could escape) yeewhoo
Woowhoo,(If I could escape) yeewhoo
Woowhoo, yeewhoo

Cause I've been acting like sour milk fell on the
floor
It's your fault, you didn't shut the refrigerator
Maybe that's the reason I've been acting so cold

If I could escape
And re-create a place in my own world
And I could be your favorite girl
Forever, perfectly together
Now tell me boy, wouldn't that be sweet?
If I could be sweet
I know I've been a real bad girl
I didn't mean for you to get hurt
Forever, we can make it better
Tell me boy, now wouldn't that be sweet?

Gabizinh@ ï3

sexta-feira, 11 de maio de 2007

** - Post especial - **

Salve e buenas, meus caros!

Nada como um tempinho livre para se dedicar às coisas que gostamos!

Eis que, depois de um ano de inatividade, o site "Diário de uma Andarilha" ganhou uma nova versão!

O visual do site está mais leve e claro, para facilitar a leitura. Em breve, terá mais atualizações!

Confiram aqui: http://apocrypha.ogbrasil.com

Que haja sempre luzes nos caminhos por vocês escolhidos e, se houver trevas, que a luz de seus astros mais amados as iluminem e lhes devolvam a esperança!